sábado, 6 de junho de 2009

Poeta

Não o é sem dor,
um fingidor
mas também sofredor.
Dorme, sono indolor
que o agita (sem dor).
Não o é sem ela, nem ele,
quem saberá, quem saberá?
o amor, afogado no seu ardor.

2 comentários:

A Coração disse...

Belíssimo. Absolutamente... poético?

João Carlos Rodrigues disse...

Faz-me lembrar Fernando Pessoa :p
Passa no meu :D

Beijinho*